VAMOS TODOS A FESTA DA CEREJA é dia da Musica rapazes e raparigas

O Franklin do jornal diz-me que eu tenho uma maneira de escrever que cativa as pessoas. Pelas reações que recebo no meu face começo a dar conta que as minhas mensagens são bem recebidas e partilhadas.Não tenham receio que não me sobe a "mania de bom" à cabeça, ja sou velho e vacinado. O "êxito" da minha comunicação està no amor que eu ponho nas palavras quando escrevo para ti. Como num filme, a tua imagem, com o mais bonito e caracteristico que existe em ti,passa na minha mente.Pode ser o teu sorriso, a cor dos teus olhos, o penteado, a maneira de falar, o teu tique,o teu ar de boémio, a tua maneira de vestir,sei là o quê... Ao escrever, sempre à pressa,estàs presente e tenho vontade de estar convosco.Sinto-me bem no meio de vos. Não é mais que esta ânsia de estar entre vos, que falo, danço e canto com alegria nesses momentos que vivemos juntos e que são tão poucos. Gostaria ter uma sala para estarmos todos juntos, contarmos anedotas,bebermos uns copos, falarmos de coisas sérias e menos sérias,comer um pastel de nata,falarmos de pintura,de literatura,recitar um poema e ouvir um fado. Eu sei là...Nem que fosse para ver a luz dos vossos olhos e dar-te uma mão se precisasses ou até mandar-te à merda,se me chateasses... Serão os meus cabelos brancos, as minhas rugas que me tornam assim cogitabundo e utopico neste meu viver ? Lancei no face a ideia de comermos cerejas da Cova da Beira e pô-las como brincos nas vossas orelhas,meninas bonitas da minha Terra, e logo apareceram dezenas de mensagens no face a marcar presença nesta festa.Ja telefonei ao Abilio que guarde cerejas e vinho para nos, que não comam e bebam Tudo.A chuva parou, um raio de sol entrou pelo meu quarto dizendo-me que um simples convite para estarmos juntos à volta das cerejas, era a maior revolução que tinha entrado ,neste momento , na minha vida. A revolução da amizade, dos afectos... Até amanhã . Obrigado, Eduarda, pelo elogio que dàs à "velha guarda" que vai mantendo e transmitindo a "Portugalidade" nestas Terras.
Um beijo a todos, a homens e mulheres.
JoãoHeitor

Editions Convivium Lusophone

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